A perseguição contra os cristãos é feita em todos os campos, aldeia após aldeia.
Os cristãos de Butão, que constituem somente 0,33% da população, enfrentam uma das mais fortes oposições e perseguições de sua história, informou na semana passada a agência vaticana "Fides". Pela divulgação da agência da Congregação para a Evangelização dos Povos, naquele país asiático de maioria budista começou uma perseguição que busca obrigar os cristãos a abandonar o país ou renunciar a sua fé.
O Butão é atualmente o único Reino budista do mundo, não tem uma Constituição escrita nem uma lei de direitos e não há garantia legal de liberdade de religião. A perseguição contra os cristãos é feita agora em todos os campos, sistematicamente, aldeia após aldeia. No Domingo de Ramos, 8 de abril, as autoridades e a polícia do país visitaram muitas igrejas para registrar os nomes dos crentes. Muitos párocos e pastores foram detidos, interrogados e ameaçados com a prisão. Alguns crentes fugiram por medo de ser identificados. As penas por praticar a fé cristã, informa "Fides", incluem a eliminação do ensino gratuito às crianças, da assistência médica gratuita, dos vistos para viajar para o exterior, entre outras coisas. Segundo testemunhas locais, "no Butão começou uma duríssima perseguição. Pede-se aos cristãos que abandonem sua religião ou o país. Em alguns lugares são maltratados. Não lhes é permitido mais que reunir-se. Foram privados da liberdade de religião.
Os cristãos têm que enfrentar agora a possibilidade de serem afastados de seus trabalhos, de serem expulsos do país, de que sejam canceladas as permissões de comércio e de se verem privados de qualquer ajuda estatal". Desde 1969 a assembleia nacional do Butão proibe a prática de religiões que não sejam as budista e hindu. Mas mais de 100 cristãos da igreja subterrânea se reúnem para culto de domingo.
"Há razões porque o cristianismo não é tolerado no país. Veja as grandes tensões na Índia e no Nepal. O cristianismo pode dividir a sociedade butanesa"," disse um alto oficial do governo do Butão, que solicitou o anonimato. O link religioso é protegido na nova Constituição, aprovada em março de 2008. O Artigo 2º declara que os poderes das duas - religião e política - devem ser unificados na pessoa do rei. Dado que o rei encarna a autoridade religiosa e política, o povo é obrigado a adorá-lo como se ele fosse um deus.
Os cristãos de Butão, que constituem somente 0,33% da população, enfrentam uma das mais fortes oposições e perseguições de sua história, informou na semana passada a agência vaticana "Fides". Pela divulgação da agência da Congregação para a Evangelização dos Povos, naquele país asiático de maioria budista começou uma perseguição que busca obrigar os cristãos a abandonar o país ou renunciar a sua fé.
O Butão é atualmente o único Reino budista do mundo, não tem uma Constituição escrita nem uma lei de direitos e não há garantia legal de liberdade de religião. A perseguição contra os cristãos é feita agora em todos os campos, sistematicamente, aldeia após aldeia. No Domingo de Ramos, 8 de abril, as autoridades e a polícia do país visitaram muitas igrejas para registrar os nomes dos crentes. Muitos párocos e pastores foram detidos, interrogados e ameaçados com a prisão. Alguns crentes fugiram por medo de ser identificados. As penas por praticar a fé cristã, informa "Fides", incluem a eliminação do ensino gratuito às crianças, da assistência médica gratuita, dos vistos para viajar para o exterior, entre outras coisas. Segundo testemunhas locais, "no Butão começou uma duríssima perseguição. Pede-se aos cristãos que abandonem sua religião ou o país. Em alguns lugares são maltratados. Não lhes é permitido mais que reunir-se. Foram privados da liberdade de religião.
Os cristãos têm que enfrentar agora a possibilidade de serem afastados de seus trabalhos, de serem expulsos do país, de que sejam canceladas as permissões de comércio e de se verem privados de qualquer ajuda estatal". Desde 1969 a assembleia nacional do Butão proibe a prática de religiões que não sejam as budista e hindu. Mas mais de 100 cristãos da igreja subterrânea se reúnem para culto de domingo.
"Há razões porque o cristianismo não é tolerado no país. Veja as grandes tensões na Índia e no Nepal. O cristianismo pode dividir a sociedade butanesa"," disse um alto oficial do governo do Butão, que solicitou o anonimato. O link religioso é protegido na nova Constituição, aprovada em março de 2008. O Artigo 2º declara que os poderes das duas - religião e política - devem ser unificados na pessoa do rei. Dado que o rei encarna a autoridade religiosa e política, o povo é obrigado a adorá-lo como se ele fosse um deus.
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